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Solar do Unhão e MAM-BA

Sep 17, 2018

  O Solar foi erguido no século 17, nos moldes de um engenho de açúcar, sobre um aterro nas águas da Bahia. Foi residência do ilustre Desembargador Pedro de Unhão e Castelo Branco que vendeu a propriedade a José Pires de Carvalho e Albuquerque e posteriormente passada a família Dias D’Ávila em 1740.   A propriedade tinha originariamente,  o solar de três pavimentos, cais de desembarque, 1 capela consagrada a N. Senhora da Conceição,  2 fontes, aqueduto, chafariz,  alambique, armazéns e uma grande área voltada para a Bahia de Todos os Santos.

  Solar do Unhão, Foto: Instituto Moreira Salles

Transformou-se em um grande entreposto que recebia e exportava a produção açucareira do recôncavo. Além disso, em suas galerias os escravos recém chegados aguardavam sua comercialização. 

No início do século 19 o Solar foi arrendado  tendo funcionado ali várias fábricas, inclusive de rapé, que funcionou até 1926.

No final da década de 40 foi transformado em Trapiche, uma espécie de armazém geral. Abrigou também várias oficinas, um depósito de combustível e durante a 2ª Guerra Mundial, um quartel para os fuzileiros navais.

Igreja e Solar, vista da Av.Contorno: Instituto Moreira Salles

O conjunto arquitetônico é belíssimo e a visita, uma viagem no tempo da Casa Grande e Senzala. Não foi atoa que em 1943, o Solar foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), sendo depois, no iní­cio da década de 60, adquirido e restaurado pelo Governo do Estado da Bahia, com projeto arquitetônico de Lina Bo Bardi, para instalar o Museu de Arte e Tradições Populares e a partir de 1966, o Museu de Arte Moderna da Bahia.

Entrada do Museu de Arte Moderna, Conhecendo Museus

Sala de Exposição e Escadaria: MAM, Facebook  Foto: Renata Macêdo

Foi feita uma grande reforma no prédio do Solar para receber o Museu, sendo construída na ocasião, uma  escadaria que é uma obra de arte a parte, já que é composta de encaixes semelhantes ao sistema dos carros de boi. 

A  Senzala  do conjunto arquitetônico foi requalificada para receber o  Solar Café e é um espaço único, com paredes de tijolo a vista e cardápio variado, que pode ser saboreado contemplando à Baía de Todos os Santos, visível em todo Solar.

Solar Café MAM,  Solar Café MAM, Facebook

Obra de Janaína Tschape: Conhecendo Museus

O MAM-BA abriga também o Parque das Esculturas onde obras de arte de artistas renomados são expostas ao longo de sua área em frente ao mar. A exposição a céu aberto reúne obras contemporâneas de autoria de Bel Borba, Carybé, Juarez Paraíso, Mário Cravo Júnior, Siron Franco, Tati Moreno e Vauluizo Bezerra entre outros. Carybé foi o autor do gradil que cerca o espaço.

O Solar, independentemente do MAM, é um belo passeio no tempo.  Todos os Sábados das 18 às 21:00 tem espetáculo de Jazz com entrada de valor simbólico!

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