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Igreja do Bonfim

Sep 24, 2018

Tudo começou com Theodózio Rodrigues de Faria capitão-de-mar-e-guerra da marinha portuguesa, fervoroso devoto do Senhor do Bonfim que prometeu durante uma tempestade que se sobrevivesse, traria para o Brasil as imagens do Senhor do Bonfim e de Nossa Senhora da Guia. Assim, em 1745 uma réplica foi trazida para a Bahia, iniciando-se os preparativos para a construção da Igreja. Em 1754, a imagem foi trazida em procissão para a Igreja, lugar onde está até hoje.                                                                                                                                                                                                                             
Em 1772 a festa litúrgica do Bonfim passa a ser celebrada e é nesse ano que teve origem a tradição da lavagem da Igreja, quando os integrantes da “Irmandade dos Devotos Leigos”, trouxeram seus escravos  para lavarem a igreja como parte dos preparativos para a festa, que se tornou um dos maiores símbolos da fé cristã na Bahia e é celebrada no segundo domingo de janeiro.

Foto:  Wikipedia

Com o tempo a lavagem da parte interna da igreja foi proibida e o ritual da lavagem passou a ser apenas na escadaria e ádrio. A Lavagem do Bonfim começa em uma procissão que se reúne na Igreja da Conceição da Praia e vem seguindo pela cidade baixa por cerca de 8 km. Uma parte importante dessa tradição é o tradicional cortejo das baianas vestidas de branco e carregando potes com água de cheiro e flores. 
A Festa de Nossa Senhora da Guia começou a ser realizada na segunda feira após o encerramento da festa do Bonfim em 1792 e apenas em 1809 as tradicionais fitinhas do Senhor do Bonfim foram introduzidas, na época chamadas “medidas” (porque tinham exatamente 47 cm, que é a medida do braço direito da imagem do Senhor do Bonfim)  
 
A Igreja abriga ainda o Museu dos Ex-Votos, um importante acervo com objetos, esculturas, e obras de arte de pessoas que tendo obtido uma graça, deixavam ali em agradecimento, alguns contando com riqueza de detalhes a graça alcançada, verdadeiros milagres.                                                                  
Também está aberta ao público a torre da igreja que dá uma visão de 360º da Baía de Todos os Santos e dos bairros vizinhos.

 

Igreja e Memorial Irmã Dulce

 

A Irmã Dulce nasceu Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, entrou para o convento com 19 anos e dedicou todos os seus 77 anos a caridade. Viveu os últimos 30 anos de sua vida com apenas 70% de sua capacidade respiratória, chegando a pesar 38 k. Mas ainda assim conseguiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituição filantrópica do país.  
 
Na sua juventude, para dar abrigo aos doentes com tuberculose e outros que ninguém aceitava, ela invadiu 5 casas abandonadas no bairro da Ribeira. Expulsa, peregrinou com esses doentes por vários lugares até que se instalou no galinheiro do Convento com 70 doentes. Foi punida várias vezes pela Igreja, mas se manteve focada no seu objetivo de ajudar ao próximo. Fundou a União Operária São Francisco primeira organização operária católica do estado, que logo depois deu origem ao Círculo Operário da Bahia, organização de ajuda aos operários, que era mantido com a arrecadação de 3 Cinemas. 

 No mesmo local do galinheiro cedido por sua Superiora para abrigar seus enfermos, anos depois foi construído o Hospital Santo Antônio sede de suas Obras Sociais Irmã Dulce, que hoje atende mais de 5.000 pessoas por dia. 

Nas Igrejas tem lojinhas onde se pode comprar lembranças, terços e artigos religiosos bem interessantes 

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